Respiração oral e alteração de fala em crianças
AUTOR(ES)
Hitos, Silvia F., Arakaki, Renata, Solé, Dirceu, Weckx, Luc L. M.
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
OBJETIVO: Verificar alterações na fala em crianças respiradoras orais e relacioná-las com o tipo respiratório, a etiologia, o gênero e a idade. MÉTODO: Foram avaliados 439 respiradores orais com idade entre quatro e 12 anos. Considerou-se atraso no desenvolvimento de fala a presença de alterações em crianças acima de cinco anos de idade. As alterações observadas foram interposição de língua (IL), ceceio frontal (CF), troca articulatória (TA), omissões (OM) e ceceio lateral (CL). Relacionou-se etiologia da respiração oral, gênero, idade, tipo respiratório e alterações de fala. RESULTADOS: Alterações de fala foram diagnosticadas em 31,2% dos pacientes sem relação com o tipo respiratório: oral ou misto. Maior frequência de trocas articulatórias e mais de uma alteração de fala ocorreram no gênero masculino. IL foi documentada em 53,3% pacientes, seguida por TA em 26,3% e CF em 21,9%. Concomitância de duas ou mais alterações de fala ocorreu em 24,8% das crianças. CONCLUSÃO: Respirar pela boca pode afetar o desenvolvimento da fala, a socialização e o desempenho escolar. A detecção precoce da respiração oral é essencial para prevenir e minimizar seus efeitos negativos sobre o desenvolvimento global dos indivíduos.
ASSUNTO(S)
transtornos da articulação respiração bucal rinite amígdala adenoide
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