Resistência das madeiras de pinus, cedro australiano e seus produtos derivados ao ataque de Cryptotermes brevis
AUTOR(ES)
Ribeiro, Marcelo Xisto, Bufalino, Lina, Mendes, Lourival Marin, Sá, Vania Aparecida de, Santos, Alexandre dos, Tonoli, Gustavo Henrique Denzin
FONTE
CERNE
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Neste trabalho, objetivou-se comparar a resistência das madeiras de cedro australiano (Toona ciliata) e pinus (Pinus sp.) e de painéis aglomerados produzidos com essas espécies ao ataque do cupim de madeira seca Cryptotermes brevis, bem como quantificar a mortalidade dos insetos. Foram colocados 30 pseudo-operários em placas de Petri de acrílico de 9,5 cm de diâmetro, contendo as amostras (1,5 x 1,5 x 0,5 cm) e folhas de algodão posicionadas sobre as tampas perfuradas umedecidas diariamente com 5 ml de água. As placas foram acondicionadas em BOD (Biological Oxygen Demand) a 24±5ºC e escotofase de 24 h. Uma amostra testemunha sem fonte de alimentação foi incluída no bioensaio. O cálculo do índice de deterioração (ID) das amostras e a avaliação da mortalidade foram realizados após 60 dias. Os cupins da amostra testemunha apresentaram mortalidade maior em relação aos cupins dos demais tratamentos, os quais não se diferenciaram entre si. A madeira de Toona ciliata foi mais resistente ao ataque de Cryptotermes brevis em relação à madeira de Pinus sp. Os índices de deterioração médios foram de 1,74% e 6,62% para essas madeiras respectivamente. O índice de deterioração médio do painel produzido com 100% de Toona ciliata (ID=1,58%) foi similar ao índice de deterioração do painel produzido por essa mesma espécie em mistura com Pinus sp. (ID=1,87%).
ASSUNTO(S)
resistência biológica biodegradação durabilidade natural
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