Reproductive performance of fixed-time artificial insemination in swine and factors for the technology success

AUTOR(ES)
FONTE

Cienc. Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/02/2019

RESUMO

RESUMO: A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) surge como uma biotecnologia para definir o melhor momento para realizar uma única IA, reduzindo o número de células espermáticas por fêmea inseminada. Os protocolos de IATF podem se basear na detecção do estro ou na data de desmame e têm como objetivo sincronizar a ovulação a partir do uso de indutores da ovulação. Protocolos baseados na detecção de estro comumente utilizam o hormônio luteinizante suíno (pLH) como indutor e, de maneira geral, resultados satisfatórios têm sido observados quanto à performance reprodutiva. No caso dos protocolos baseados na data de desmame, os principais hormônios utilizados são os análogos do hormônio liberador de gonadotrofina: triptorelina e buserelina. Independentemente do protocolo, o número de nascidos totais normalmente não é afetado pelo uso da IATF. Porém, um possível comprometimento na taxa de parto deve ser considerado. Já a aplicação da IATF em leitoas requer o fornecimento de um progestágeno, para sincronização do estro, aumentando o manejo e o custo do protocolo. A IATF pode proporcionar diversos benefícios para a indústria suinícola, uma vez que é possível reduzir o número de doses de sêmen produzidas, melhorar o planejamento de coberturas e, consequentemente, otimizar a mão de obra. No entanto, essa biotecnologia apresenta limitações devendo ser considerado a redução nos dados de fertilidade, uma vez que a taxa de parto pode ser comprometida em alguns casos e, o custo do protocolo e a dificuldade de estimar todos os benefícios conceituais da IATF quando aplicada sob condições comerciais. O objetivo dessa revisão é abordar o desempenho reprodutivo dos mais recentes protocolos de IATF, considerando os benefícios e as limitações dessa tecnologia na produção de suínos.ABSTRACT: Fixed-time artificial insemination (FTAI) is a reproductive technology that aids in obtaining an appropriate time to perform single artificial insemination (AI), thus reducing the number of inseminations per sow bred. FTAI protocols can either be based on estrus detection or day of weaning, aiming to synchronize ovulation using ovulation inducers. The protocols involving estrus detection usually employ porcine luteinizing hormone (pLH) as an inducer and, in general, satisfactory reproductive performance is observed. For protocols based on weaning day, the main hormone used is analog of gonadotropin-releasing hormone such as triptorelin and buserelin. Regardless of the protocol, the number of piglets born is usually not affected by FTAI. However, a possible compromise in the farrowing rate should be considered. The FTAI in gilts requires progestogen treatment for estrus synchronization, increasing the labor requirement and cost of protocol. Some of the benefits of FTAI are a reduced number of semen doses required, advantage of planning the breeding time and; consequently, optimizing labor involved. However, the limitations include a slight reduction in the fertility index due to the compromised farrowing rate in some cases, costs incurred by following the protocol, and difficulty in measuring all the conceptual benefits under commercial conditions. The aim of this review is to approach the reproductive performance of the current protocols of FTAI, considering the benefits and limitations of this technology in swine production.

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