REPRESENTAÇÃO POLÍTICA: A VIRADA CONSTRUTIVISTA E O PARADOXO ENTRE CRIAÇÃO E AUTONOMIA
AUTOR(ES)
Almeida, Debora C. Rezende de
FONTE
Rev. bras. Ci. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/03/2018
RESUMO
O artigo analisa a “Virada Construtivista” na representação política, a qual coloca em relevo o paradoxo entre criação do representado pelo representante e a autonomia de ambos. Apresenta este debate a partir de Michael Saward e de reflexões sobre o conceito de autonomia. Mostra as lacunas da ideia de aceitação/rejeição como critério de legitimidade e a mudança de atenção dos construtivistas para as condições de formação do julgamento, apostando em um contexto de pluralismo, reflexividade, variabilidade e igualdade de acesso. Argumenta-se que, embora estas condições sejam centrais, é preciso considerar três fatores que impactam na legitimidade democrática: os trade-offs relativos à possibilidade de objeção do representado, a difícil compatibilização entre autonomia individual e coletiva, e o processo interativo de transformação das preferências.
ASSUNTO(S)
representação construtivismo autonomia legitimidade democracia
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