Relações entre depressão, álcool e gênero na região metropolitana de São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Prado, Juliana de Almeida, Kerr-Corrêa, Florence, Lima, Maria Cristina Pereira, Silva, Giovanni Gurgel Aciole da, Santos, Jair Lício Ferreira
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
Como parte do projeto GENACIS, este artigo visou estimar a prevalência de depressão em amostra urbana de São Paulo, Brasil, assim como a associação entre depressão e padrão de uso de álcool segundo gênero. Para tanto, foi realizado inquérito epidemiológico com amostra probabilística e por conglomerados, com um total de 2083 adultos. Utilizou-se o CIDI SF para identificação de depressão. A análise estatística utilizou o teste de Rao Scott e regressão logística multivariada. A taxa de resposta foi de 74,9%. Predominaram mulheres (58,8%), menores de 40 anos de idade (52%). A prevalência de depressão foi de 28,3% para as mulheres e 12,7% para os homens. Entre os homens, 61,1% são de bebedores no último ano e a depressão esteve associada ao padrão de consumo de álcool, à maior frequência de binge drinking e à presença de problemas decorrentes do álcool. Entre as mulheres, 69,5% são abstinentes e a depressão se associou à convivência com cônjuge com problemas devidos ao álcool. Os resultados ressaltam que a associação entre depressão e consumo de álcool é distinta entre os gêneros.
ASSUNTO(S)
depressão Álcool gênero levantamento epidemiológico
Documentos Relacionados
- Consumo de álcool e ocorrência de quedas entre idosos na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil
- Abuso sexual e uso de álcool entre mulheres na região metropolitana de São Paulo, Brasil: um estudo em população geral
- Uso de drogas injetáveis entre mulheres na Região Metropolitana de Santos, São Paulo, Brasil
- Instrumentos de detecção do uso de álcool em homens idosos: um estudo populacional na região metropolitana de São Paulo, Brasil
- Vítimas da cor: homicídios na região metropolitana de São Paulo, Brasil, 2000