Relação entre baixo peso ao nascer e exposição ao material particulado inalável
AUTOR(ES)
Romão, Rodrigo, Pereira, Luiz Alberto Amador, Saldiva, Paulo Hilário Nascimento, Pinheiro, Patricia Matias, Braga, Alfésio Luiz Ferreira, Martins, Lourdes Conceição
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Em todo o mundo a poluição atmosférica é um problema de saúde pública. Os efeitos adversos relacionados aos poluentes atmosféricos estão fortemente associados com doenças respiratórias e cardiovasculares e, em menor grau, com os resultados adversos da gravidez. O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre PM10 e baixo peso ao nascer no Município de Santo André, São Paulo, Brasil. Foram incluídos no estudo recém-nascidos de mães residentes em Santo André (2000-2006). A Agência Ambiental do Estado de São Paulo forneceu dados diários de PM10. Realizou-se análise descritiva e de regressão logística. A prevalência de baixo peso ao nascer foi de 5,9%. Observou-se uma relação dose-resposta entre as concentrações de PM10 e baixo peso ao nascer. As concentrações de PM10 no quartil mais alto (37,50µg/m³) no terceiro trimestre gestacional aumentaram o risco de baixo peso ao nascer em 26% (OR = 1,26; IC95%: 1,14-1,40) quando comparadas com o primeiro quartil. O mesmo efeito foi observado nos demais trimestres. Esse efeito foi verificado mesmo com as concentrações de partículas dentro dos padrões de qualidade do ar.
ASSUNTO(S)
recém-nascido de baixo peso material particulado poluição do ar modelos logísticos
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