Regressões peso-comprimento e biomassa das principais espécies de microcrustáceos de dois grandes reservatórios tropicais no Brasil
AUTOR(ES)
Brito, SL., Maia-Barbosa, PM., Pinto-Coelho, RM.
FONTE
Braz. J. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
Equações peso-comprimento foram determinadas para as principais espécies de microcrustáceos dos reservatórios de Três Marias e Furnas (Minas Gerais, Brasil), assim como a flutuação de sua biomassa. Foram consideradas as espécies mais abundantes: Thermocyclops minutus, Bosminopsis deitersi, Bosmina hagmanni, Ceriodaphnia cornuta, e Moina minuta (Reservatório de Três Marias) e Notodiaptomus henseni, Daphnia ambigua, Ceriodaphnia silvestrii, Diaphanosoma spinulosum, D. fluviatile e Bosmina freyi (Reservatório de Furnas). O peso seco foi obtido em microbalança para cada classe de tamanho no caso dos Cladocera ou para cada estágio do desenvolvimento no caso dos Copepoda. Valores médios de biomassa dos microcrustáceos variaram de 5,76 mg PS.m−3 a 20,36 mg PS.m−3 (Reservatório de Furnas) e de 3,75 mg PS.m−3 a 18,14 mg PS.m−3 (Reservatório de Três Marias), durante os períodos de seca e chuva, respectivamente. Diferenças significativas (p < 0.000) foram registradas entre os períodos com maior biomassa durante os períodos de chuva. Thermocyclops minutus foi a espécie mais importante em Três Marias, enquanto em Furnas, N. henseni contribuiu em igual quantidade para a biomassa. Em Furnas, a maior biomassa de Cladocera foi observada devido a espécies de maior tamanho corporal como D. ambigua, C. silvestrii, D. spinulosum, e D. fluviatile. Mesmo ambos os reservatórios considerados oligotróficos, há diferenças significativas na biomassa de microcrustáceos, que reforçam a importância deste parâmetro para determinar a real contribuição de cada espécie na comunidade.
ASSUNTO(S)
equações peso-comprimento tamanho de corpo peso seco biomassa de microcrustáceos reservatórios tropicais
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