Redução do nível de proteína bruta em rações para frangos de corte em ambiente de estresse por calor

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-05

RESUMO

Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos da redução do nível de proteína bruta (PB) da ração com suplementação de aminoácidos sintéticos sobre o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade mantidos sob estresse por calor. Utilizaram-se 280 frangos de corte machos da linhagem Cobb 500 com peso inicial de 856 ± 7,41 g, distribuídos em delineamentointeiramente casualizado, com cinco níveis de PB (21,6; 20,6; 19,6; 18,6 ou 17,6%), oito repetições e sete aves por unidade experimental. A temperatura no interior da sala foi mantida em 32,2 ± 0,6ºC, com umidade relativa de 66 ± 3,2% e temperatura de globo negro de 33,0 ± 0,7ºC. O índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) calculado no período foi de 83 ± 0,9. Não houve efeito dos níveis de PB da ração sobre o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar das aves. A redução dos níveis de PB da ração influenciou os pesos absolutos da carcaça e do peito, que foram maiores no nível de 19,6% de PB em relação ao de 21,6%. Entretanto, não houve efeito da redução dos níveis de PB sobre os pesos absolutos de coxa e de sobrecoxa nem sobre os rendimentos de peito, coxa e sobrecoxa. O nível de proteína bruta da ração, formulada utilizando-se o conceito de proteína ideal, pode ser reduzido de 21,6 até 17,6%, pois essa redução não prejudica as características de desempenho, nem o peso absoluto e o rendimento de cortes nobres de frangos de corte submetidos a estresse por calor.

ASSUNTO(S)

ambiente térmico cortes desempenho proteína ideal

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