Redução da Progressão da Doença Vascular do Enxerto Cardíaco com o Uso Rotineiro da Terapia de Indução com Basiliximab
AUTOR(ES)
Wang, Ricardo, Moura,, Lidia Ana Zytynski, Lopes, Sergio Veiga, Costa, Francisco Diniz Affonso da, Souza Filho, Newton Fernando Stadler, Fernandes, Tiago Luiz, Salvatti, Natália Boing, Faria-Neto, José Rocha
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/06/2015
RESUMO
Resumo Fundamento: A doença vascular do enxerto (DVE) constitui uma grande limitação de sobrevida a longo prazo de pacientes submetidos a transplante cardíaco (TxC). Alguns imunossupressores diminuem o aparecimento da DVE. Objetivos: O principal objetivo foi avaliar, através de ultrassonografia intracoronária (USIC), a variação do crescimento volumétrico da camada íntima e comparar, após um ano, o grupo que recebeu basiliximab com um grupo de controle. Métodos: Treze pacientes de um único centro foram analisados retrospectivamente de 2007 a 2009. As análises foram feitas através de USIC, medindo-se o volume de um segmento coronariano nos primeiros 30 dias e um ano após o TxC. A vasculopatia foi caracterizada pelo volume da camada íntima do vaso. Resultados: O estudo incluiu 13 pacientes (7 no grupo com o basiliximab e 6 no grupo de controle). A análise por USIC revelou que o grupo de controle apresentou maior crescimento volumétrico do vaso (131,32 a 127,77 mm3 x 120 a 185,43 mm3 p = 0,051). O crescimento da camada íntima (CCI) também foi maior no grupo de controle [Basiliximab: 20,23 a 26,69 mm3 (∆ 33%); Controle: 27,30 a 49,15 mm3 (∆ 80% p = 0,015)]. De acordo com a regressão univariada, o volume da placa aterosclerótica prévia do doador não teve relação com o crescimento da íntima (r = 0,15, p = 0,96), enquanto que o remodelamento positivo do vaso foi diretamente proporcional ao crescimento da íntima (r = 0,85, p < 0,001). Conclusão: A terapia de indução de rotina com basiliximab está associada à redução do crescimento da camada íntima do vaso no primeiro ano após o transplante cardíaco.
ASSUNTO(S)
doenças vasculares / fisiopatologia transplante cardíaco anticorpos monoclonais murinos / administração & dosagem imunossupressores
Documentos Relacionados
- Avaliação da doença vascular do enxerto no transplante cardíaco: experiência de um centro brasileiro
- Terapia de constrição com indução do movimento e terapia de uso forçado modificadas em pacientes pós-acidente vascular encefálico são eficientes em promover melhora do equilíbrio e da marcha
- Resultados da aplicação tópica do extrato de própolis na redução da progressão da doença periodontal
- Pregão: Estratégia para Redução do Custo da Terapia Farmacológica em Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco
- Influência da terapia de restrição e indução do movimento no desempenho funcional de pacientes com acidente vascular encefálico: um ensaio clínico randomizado