Recuperação de larvas infectantes (L3), em sistemas de pastejo de ovinos isolado, combinado e alternado com bovinos, no período das águas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes manejos de pastejos sobre a carga parasitária na pastagem. O período experimental foi de 99 dias, de janeiro a abril de 2008 em área de oito hectare com capim Panicum maximum vr Tanzânia, subdividida em 17 piquetes, para avaliar os sistemas de manejo: isolado, alternado e combinado de ovinos com bovinos. O pastejo adotado foi o rotacionado com sete dias de ocupação e 21 dias de descanso, com taxa de lotação de dois UA/ha. Foram utilizados, 20 bovinos de corte sendo 13 machos e sete fêmeas com mesma faixa etária e peso médio de 200 kg, 30 borregos com peso médio de 22 kg e 15 ovelhas adultas, ambos da raça Santa Inês. No pastejo alternado e combinado foram utilizados 16 animais testes, 10 ovinos e seis bovinos, no isolado (ovino) 10 borregos e 15 ovelhas, no isolado (bovinos). Além da pastagem, os ovinos foram suplementados com 200g/animal/dia e os bovinos com 2.060 g. A água e sal mineral foram fornecidos a vontade. Antes do início do experimento todos os animais foram desverminados As coletas do capim para recuperação da L3 foram realizadas semanalmente no pré e pós-pastejo dos piquetes. Em geral, correlações médias foram encontradas entre o nível de entrada e de saída da mesma larva. Houve um aumento no nível de infecção dependendo do ciclo de pastejo. Em todos os sistemas de manejo a ordem decrescente de larvas foi Haemonchus spp, Trichostrongylus , Strongiloides spp, Cooperia spp, e Oesophagostomum spp, sendo que o sistema de pastejo combinado foi o que apresentou melhor resultado com menor grau de contaminação na pastagem.

ASSUNTO(S)

cooperia oesophagostomum producao animal haemonchus haemonchus strongyloides strongyloides trichostrongylus oesophagostomum cooperia trichostrongylus

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