Reconstrução de ruptura crônica do tríceps distal sob a configuração de dupla fileira: nota técnica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-10

RESUMO

resumo Rupturas do tríceps distal são incomuns e podem ser de difícil diagnóstico, especialmente as parciais. Métodos de imagem, como USG e RNM, devem ser usados para a confirmação diagnóstica e para definição da extensão da lesão. O tratamento de escolha para as rupturas completas do tríceps é o cirúrgico, diferentemente das parciais, que dependem de fatores como dor, déficit funcional e expectativas do paciente. Descrevemos o caso de um paciente com ruptura parcial do tríceps distal após queda ao solo. Não foi diagnosticado no momento do primeiro atendimento e evoluiu com dor e grande perda funcional. O procedimento cirúr gico foi feito após nove meses do trauma, com a reconstrução do tríceps por meio de reforço com o tendão do semitendíneo ipsilateral e fixação no olécrano sob a configuração de dupla fileira. O paciente permaneceu imobilizado com tipoia por uma semana e iniciou-se, a partir daí, o ganho de amplitude de movimento (ADM) passiva. Após três semanas foi liberado para o ganho de ADM ativa. O fortalecimento muscular iniciou-se após 12 semanas. Após seis meses do procedimento cirúrgico o paciente apresenta-se sem dor, ADM completa, força de extensão do cotovelo grau V e hipertrofia do tríceps. A técnica descrita se mostrou útil para o tratamento de rupturas do tendão do tríceps distal.

ASSUNTO(S)

traumatismos dos tendões tendões/cirurgia cotovelo.

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