Recentes avanços da quimioterapia das leishmanioses: moléculas intracelulares como alvo de fármacos
AUTOR(ES)
Soares-Bezerra, Rômulo José, Leon, Leonor, Genestra, Marcelo
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
Leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania sp., que se apresentam na forma promastigota ou amastigota; os promastigotas infectam o inseto vetor e os amastigotas são as formas infectivas antes presentes em macrófagos humanos. O tratamento utilizado pela clínica tem se mostrado ineficaz; os fármacos utilizados se apresentam na forma injetável, o que dificulta o tratamento, já que o paciente, para ser tratado, deve ser internado para as aplicações - que são dolorosas - e assim muitos pacientes desistem do tratamento. Outra razão para a internação é a monitoração dos efeitos colaterais causados pelos fármacos. Por estas razões a quimioterapia para leishmaniose tem sido objeto de estudo de muitos laboratórios de pesquisa, os quais têm testado outras substâncias químicas e extratos de plantas com a finalidade de se encontrar novos agentes leishmanicidas com menores efeitos colaterais e ótima biodisponibilidade. Além disso, pesquisam-se, também, outras formas farmacêuticas que viabilizem a aplicação desses fármacos, o que tornaria desnecessária a internação do paciente para se efetuar o tratamento. Este artigo visa discutir os recentes avanços da quimioterapia utilizada para as leishmanioses e, também, apresentar os aspectos farmacológicos e bioquímicos da participação de moléculas intracelulares do parasita como alvos de fármacos.
ASSUNTO(S)
leishmania quimioterapia alvo de fármacos
Documentos Relacionados
- Leishmanioses: uma apresentação
- HIV - recentes avanços na pesquisa de fármacos
- Nanoemulsões carregadas com anfotericina B para o tratamento das leishmanioses: uma nova abordagem
- Trópicos, ciência e leishmanioses: uma análise sobre circulação de saberes e assimetrias
- Avanços recentes na síntese do Remdesivir, Molnupiravir (EIDD-2801) e Tenofovir: moléculas promissoras no tratamento da COVID-19