Raiva humana transmitida por caninos: situação atual na América Latina
AUTOR(ES)
Schneider, Maria Cristina, Belotto, Albino, Adé, Maria Paz, Hendrickx, Saskia, Leanes, Luis Fernando, Rodrigues, Maria José de Freitas, Medina, Guilherme, Correa, Eduardo
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
Os países da América Latina tomaram a decisão política de eliminar a raiva humana transmitida por cão até 2005, e o objetivo deste estudo é analisar o cumprimento desta meta. A situação epidemiológica e as ações de controle foram analisadas de forma desagregada dentro dos países, utilizando-se georreferenciamento da informação. Os 27 casos humanos relatados em 2003 ocorreram em cerca de 0,2% das unidades de segundo nível geopolítico (municípios) da região. Esse dado sugere que a doença atualmente é muito localizada. Vários países não reportam mais transmissão de raiva em cães. Cerca de 1 milhão de pessoas são potencialmente expostas ao risco da raiva e recebem atendimento médico. Existem em média 34.383 (classe: 4.300-148.043) habitantes por posto de saúde com tratamento anti-rábico. São vacinados cerca de 42 milhões de cães anualmente, 70% deles no Brasil e México. A vigilância epidemiológica para a raiva foi considerada média pelos critérios estabelecidos no estudo, sendo enviada 0,05% da população canina estimada de amostras para diagnostico de raiva. Foi considerado que os países estão muito próximos de alcançar a meta.
ASSUNTO(S)
raiva cães vacinas anti-rábicas vigilância epidemiológica
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