Radiocirurgia nos adenomas hipofisários
AUTOR(ES)
Castro, Douglas Guedes de, Salvajoli, João Victor, Canteras, Miguel Montes, Cecílio, Soraya A. Jorge
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
Os adenomas hipofisários correspondem a aproximadamente 15% dos tumores intracraniais. As modalidades de tratamento incluem microcirurgia, terapia medicamentosa e radioterapia. A microcirurgia é o tratamento primário realizado nos pacientes com adenomas não-funcionantes e na maioria dos adenomas funcionantes. Dentre estes, a exceção são os prolactinomas, cujo tratamento primário é baseado no uso de agonistas dopaminérgicos. Entretanto, cerca de 30% dos pacientes requerem tratamento adicional após a microcirurgia devido à recorrência ou persistência tumoral. Nesses casos, a radioterapia fracionada convencional tem sido tradicionalmente empregada. Mais recentemente, a radiocirurgia tem se estabelecido com uma alternativa terapêutica. A radiocirurgia permite que a dose prescrita seja precisamente conformada ao volume-alvo, e que se poupe os tecidos adjacentes. Portanto, os riscos de hipopituitarismo, alteração visual e vasculopatia são significativamente menores. Além disso, a latência da resposta à radiocirurgia é substancialmente menor do que na radioterapia fracionada convencional. Nesta revisão, procuramos definir a eficácia, segurança e o papel da radiocirurgia no tratamento dos adenomas hipofisários, bem como apresentar os dados preliminares de nossa instituição.
ASSUNTO(S)
radiocirurgia neoplasias hipofisárias acromegalia síndrome de cushing prolactinoma
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