Questões e controvérsias metodológicas da pesquisa em desordens cognitivas

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

Resumo O estudo das desordens cognitivas é tarefa dificil devido à complexidade das funções estudadas e às numerosas variáveis implicadas. Neste artigo, nós primeiro revisitamos o conceito de cognição como atividade sistêmica e mediada (semiótica), de acordo com o qual a consequência de uma lesão focal não é um sintoma isolado mas uma syndrome, e a melhor abordagem neuropsicológica é uma análise baseada em testes apropriados para detectar dissociações duplas e, assim, fornecer pistas para relações cerebro-comportamentais. Esta abordagem leva em conta a influência de variáveis que podem influenciar o desempenho nos testes, as quais podem estar relacionadas ao paciente (idade, educação, etc.), à lesão (tamanho, etiologia), aos testes ou condições da testagem (validação ecológica, experiência do examinador), as quais precisam ser controladas e incluídas em análises estatísticas multivariadas, tal como fazemos em estudos de epilepsia de lobo temporal medial. Outras questões controversas, tais como dissociações simples e duplas, estudos de casos isolados versus estudos de grupos, bem como o método lesional são também examinados.

ASSUNTO(S)

cognição testes neuropsicológicos dissociação dupla localização de lesão pesquisa em transtornos cognitivos epilepsia

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