Questões críticas para o tratamento farmacológico da depressão pós-parto
AUTOR(ES)
Magalhães, Pedro Vieira da Silva, Pinheiro, Ricardo Tavares, Faria, Augusto Duarte, Osório, Camila Moreira, Silva, Ricardo Azevedo da
FONTE
Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
CONTEXTO: A depressão pós-parto (DPP) é uma condição freqüente cujo manejo clínico é complexo. OBJETIVO: Neste artigo, delineamos questões relacionadas a eficácia, segurança e tolerabilidade relevantes ao tratamento da DPP com antidepressivos. MÉTODOS: Revisão da literatura nas seguintes bases de dados: Medline, PsychINFO, Biological Abstracts, Lilacs, Cochrane Controlled Trials Register e CINAHL. RESULTADOS: Diretrizes atuais de tratamento da depressão se aplicam a mulheres com DPP que não estejam amamentando. Níveis significativos de antidepressivo são encontrados em maior proporção de crianças expostas a fluoxetina e citalopram. É possível que lactentes expostos sofram efeitos colaterais e ganhem menos peso que os não-expostos. CONCLUSÕES: Até que o impacto do uso de antidepressivos sobre o desenvolvimento de lactentes seja esclarecido, uma possibilidade clínica seria prescrever antidepressivos que não fossem geralmente detectáveis no plasma dos lactentes, como sertralina e paroxetina.
ASSUNTO(S)
depressão pós-parto tratamento medicamentoso inibidores seletivos da recaptação da serotonina amamentação desenvolvimento infantil