"Quem mantém a ordem, quem cria desordem": gangues prisionais na Bahia
AUTOR(ES)
Lourenço, Luiz Claudio, Almeida, Odilza Lines de
FONTE
Tempo soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Em diversas democracias ocidentais onde diretrizes políticas de encarceramento foram adotadas, é possível observar a existência cada vez mais forte e recorrente de coletivos organizados de presos, a saber, as gangues prisionais. No Brasil, esse fenômeno também é observado em boa parte de suas unidades federativas. Procuramos aqui identificar alguns dos fatores e das nuanças que compuseram a relação entre Estado, administração prisional e as duas principais gangues prisionais que atuaram na Bahia durante a primeira década dos anos 2000. Ao utilizarmos a metodologia de estudo de caso e da triangulação de informações, encontramos elementos que ajudam a compreender como seu deu o processo de instauração e manutenção dessas gangues dentro e fora das unidades prisionais no período analisado.
ASSUNTO(S)
prisão gangues prisionais encarceramento controle social
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