Quem mandou ficar velho e morar na rua?
AUTOR(ES)
Brêtas, Ana Cristina Passarella, Marcolan, João Fernando, Rosa, Anderson da Silva, Fernandes, Flávia Saraiva Leão, Raizer, Milena Veiga
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Esta pesquisa é um estudo de caso qualitativo, e integra o estudo Envelhecimento, saúde e trabalho. Esse recorte teve por objetivo conhecer o significado do envelhecimento na rua para um idoso em situação de rua. A narrativa foi trabalhada à luz dos eixos temáticos: história do envelhecimento e história de vida na rua. Depreendemos que a rua quase sempre é um ambiente hostil para o idoso. Não garante condições básicas de vida, interferindo na saúde mental das pessoas que nela são obrigadas a viver, particularmente o idoso. A rua, por não mostrar possibilidades de saída, aliada às condições de vida do idoso em situação de rua leva a um processo gradual da perda da autoestima, interferindo sobremaneira no autocuidado. Acrescido a essas questões, constatamos que o comprometimento da capacidade funcional coloca em risco a sobre/vida do idoso em situação de rua.
ASSUNTO(S)
idoso sem-teto envelhecimento pobreza saúde pública
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