Queixas musculoesqueléticas em uma Unidade Básica de Saúde: implicações para o planejamento das ações em saúde e fisioterapia

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de queixas musculoesqueléticas em adultos em uma Unidade Básica de Saúde. MÉTODO: Foram avaliados os usuários atendidos na recepção espontânea no período de março de 2010 a maio de 2011. Ao todo, foram estudados 1.023 indivíduos. A caracterização das queixas foi realizada por meio de questionário com dados sociodemográficos e motivo da procura por atendimento. RESULTADOS: Os dados mostraram que a maioria dos usuários pertence ao sexo feminino (71,2%), está na faixa etária de 31 a 60 anos (50,0%), é solteira (31,6%), aposentada (14,2%) e apresenta queixas em vários sistemas (77,1%). O sistema musculoesquelético é o mais acometido (14,4%), representando o segundo motivo de procura por atendimento (31,0%). Analisando as razões de chance de ocorrência de queixas musculoesqueléticas com relação às variáveis estudadas, verificou-se que pessoas com idade entre 40 e 59 anos apresentaram 3,49 (IC95% 2,17-5,57) vezes mais chances de associação com essas dores do que as demais. Não houve associação entre outros sistemas e variáveis. CONCLUSÃO: A alta prevalência de queixas musculoesqueléticas requer um novo olhar de gestores em saúde para o atendimento destas demandas, pensando em incluir o fisioterapeuta na atenção básica para tratamento de dores de menor complexidade.

ASSUNTO(S)

necessidades e demandas de serviços de saúde atenção primária à saúde centros de saúde fisioterapia

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