Queixa de perda urinária: um problema silente pelas mulheres
AUTOR(ES)
Menezes, Giselle Maria Duarte, Pinto, Francisco José Maia, Silva, Francisca Alexandra Araújo da, Castro, Maria Euridéa de, Medeiros, Carlos Robson Bezerra de
FONTE
Revista Gaúcha de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
O estudo buscou analisar a prevalência e interferência da incontinência urinária sobre a vida diária de mulheres de um Centro de Saúde em Fortaleza, Ceará. Estudo transversal, analítico e quantitativo na população (168) que realizou consulta para Hipertensão e/ou Diabetes em setembro de 2009. A coleta de dados ocorreu através de entrevista e aplicação do "International Consultationon Incontinence Questionnaire". Para análise inferencial utilizou-se testes qui-quadrado e exato de Fisher. Da análise amostral (59), resultaram mulheres: com idade entre 42 e 59 anos (52,5%), baixa escolaridade (55,9%), sem companheiro (57,6%), aposentada (50,8%), não fumantes (81,4%) e peso aumentado (71,2%). Apenas escolaridade associou-se à incontinência. A prevalência foi 61,0%. Para 55,5% das incontinentes, perder urina interfere de forma grave ou muito grave em sua vida diária. A perda urinária ocorreu ao tossir ou espirrar (72,2%) e antes de chegar ao banheiro (61,1%). A incontinência urinária apresentou alta prevalência, interferindo negativamente na vida das mulheres.
ASSUNTO(S)
incontinência urinária programa saúde da família saúde pública
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