Quando os paradigmas mudam na saúde pública: o que muda na história?

AUTOR(ES)
FONTE

Hist. cienc. saude-Manguinhos

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo Trata-se de ensaio conceitual sobre a ideia de ruptura paradigmática e sua implicação na leitura histórica da saúde pública/coletiva, campo em que se confundem as dimensões política e científica. Um argumento inicial serve para esclarecer o caráter polissêmico e pré-conceitual de “paradigma”, atento às implicações conceituais, mas reafirmando sua utilidade semântica. Segue com a discussão de rupturas essenciais e cumulativas, aplicada ao confronto da ruptura epistêmica promovida pelos centros de saúde distritais e idealização do movimento de reforma sanitária. Conclui pela dificuldade do paradigma “saúde coletiva” em sustentar sua independência discursiva, de modo que a difusão planetária da matriz discursiva dos centros de saúde pela Fundação Rockefeller ainda se configura como a última ruptura paradigmática holística da saúde pública brasileira.

ASSUNTO(S)

história da saúde pública reforma dos serviços de saúde política medicina preventiva

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