Quality of life, religiosity, and anxiety and depressive symptoms in liver transplantation candidates

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/03/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, a religiosidade e os sintomas ansiosos e depressivos em candidatos a transplante de fígado. Método: Estudo epidemiológico e transversal, realizado com candidatos a transplante de fígado acompanhados no ambulatório de um Hospital Universitário, no período de 2014 a 2016. Resultados: Participaram do estudo 50 pacientes, que apresentaram média de idade de 52,5 anos, predominantemente do sexo masculino (58,0%), com acesso ao ensino fundamental (48,0%), Model for End Stage Liver Disease entre 10-19 e hepatite viral como etiologia principal. Apresentaram qualidade de vida mediana (escore 4,1), alto índice de religiosidade intrínseca (5,6) e presença de sintomas ansiosos (52,0%) e depressivos (48,0%). Pôde-se observar associação entre religiosidade e qualidade de vida no domínio preocupação - quanto maior a religiosidade não organizacional, maior a qualidade de vida; sintomas ansiosos e depressivos não associados à qualidade de vida e religiosidade. Porém, pacientes com altos níveis de escolaridade tiveram maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Conclusão: A análise de qualidade de vida e religiosidade foi significativa, reforçando a necessidade de a equipe assistencial considerá-la como estratégia de enfrentamento da doença.ABSTRACT Objective: To evaluate quality of life, religiosity and anxiety and depressive symptoms in liver transplant candidates. Method: An epidemiological and cross-sectional study carried out with liver transplant candidates attended at the outpatient clinic of a University Hospital from 2014 to 2016. Results: Fifty (50) patients with a mean age of 52.5 years old participated in the study, predominantly male (58.0%), having access to primary education (48.0%), Model for End-Stage Liver Disease between 10-19 and having viral hepatitis as the main etiology. They presented an average quality of life score (4.1), high intrinsic religiosity index (5.6) and the presence of anxiety (52.0%) and depressive symptoms (48.0%). It was possible to observe an association between religiosity and quality of life in the worry domain, with higher non-organizational religiosity leading to higher quality of life; anxiety and depressive symptoms were not associated with quality of life and religiosity. However, patients with higher levels of education were more likely to present depressive symptoms. Conclusion: The analysis of quality of life and religiosity was significant, reinforcing the need for the care team to consider religiosity as a coping strategy for the disease.

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