Qualidade de vida em agricultores orgânicos familiares no interior Paraibano

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. cienc. prof.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Percebe-se que o padrão produtivo na agricultura de um país determina mudanças significativas na saúde social e ambiental, refletindo-se na qualidade de vida dos agricultores. Objetivou-se caracterizar o processo de trabalho da Agricultura Orgânica Familiar (AOF) e sua relação com a qualidade de vida dos trabalhadores. A população pesquisada foi composta de 29 agricultores, com idade média de 50 anos, e a composição familiar se constituiu, em média, de 5 a 8 moradores por domicílio. O tempo médio de trabalho na agricultura é de 39 anos e na agricultura familiar orgânica é de 16 anos. Quanto à renda mensal, verificou-se que a maioria dos trabalhadores pesquisados ganha um valor muito abaixo da média de renda desses trabalhadores. Todos contavam com abastecimento de energia elétrica e de água. No total de 8 propriedades, em 5 não existia coleta de lixo sendo este queimado. Referiram-se ao aparecimento de alguns sintomas como câimbras e fadigas nas pernas. Em relação à qualidade de vida, o domínio psicológico contribuiu positivamente para a qualidade de vida com média e desvio (17,83±12,78) e o domínio ambiente contribuiu negativamente para a qualidade de vida desse grupo (9,00±6,82). Concluiu-se que os trabalhadores têm percepção positiva acerca de sua qualidade de vida e há presença significativa do trabalho coletivo no curso da ação. Os agricultores apresentam dificuldades definidas com problemas de baixa renda devido à pouca venda da produção.

ASSUNTO(S)

saúde ocupacional ambiente qualidade de vida atividade

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