Qualidade de manga 'tommy atkins' pós-colheita com uso de cloreto de cálcio na pré-colheita

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Fruticultura

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-03

RESUMO

Mangas da cultivar Tommy Atkins produzidas em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foram analisadas com o objetivo de verificar a influência da aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio na vida útil pós-colheita e em relação ao distúrbio fisiológico. As pulverizações de CaC1(2) foram realizadas em três épocas: 35; 65 e 95 dias após o florescimento. Os tratamentos foram concentrações de cloreto de cálcio: 0,0%; 2,0%; 3,5%; 5,0% e 6,5%. Frutos foram colhidos, transportados para o Laboratório de Biotecnologia da UESB, armazenados em câmara fria a 10ºC e 90% UR e avaliados por período de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 6 (concentração x tempo de armazenamento), com 3 repetições e 2 frutos por parcela. Os parâmetros analisados foram: perda de massa, firmeza, acidez titulável, pH, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, incidência e severidade de colapso interno. Durante o período de armazenamento, observou-se que, a partir do 28º dia de armazenamento, a perda de massa dos frutos foi menor em doses maiores de cloreto de cálcio. A firmeza e o teor de sólidos solúveis foram influenciados em maiores concentrações de CaC1(2), enquanto as demais características não foram influenciadas significativamente. A incidência e a severidade do colapso interno dos frutos não foram afetadas com uso de cloreto de cálcio. Verificou-se que a aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio, em doses maiores (> 3,5%), aumenta a vida útil pós-colheita da manga, contudo não reduz a incidência do colapso interno.

ASSUNTO(S)

mangifera indica cálcio conservação colapso interno

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