Qual o índice de massa corporal de mulheres com disfunções dos músculos do assoalho pélvico que procuram tratamento fisioterapêutico?
AUTOR(ES)
Fitz, Fátima Faní, Costa, Thaís Fonseca, Feitosa, Suellen Maurin, Yuaso, Denise Rodrigues, Alves, Gabriel Andrade, Sartori, Marair Gracio Ferreira, Girão, Manoel João Batista Castello, Castro, Rodrigo Aquino
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Sobrepeso e obesidade são relatados como importantes fatores de risco para desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico (AP) feminino. Assim, objetivou-se averiguar o índice de massa corporal (IMC) de mulheres com disfunções do AP que procuraram tratamento fisioterapêutico, e comparar com as estatísticas nacionais. Trata-se de um estudo observacional. Foram avaliados os prontuários de mulheres com disfunções do AP atendidas pelo Setor de Fisioterapia no período de 2004 à 2010, e incluídas todas as mulheres com a presença de algum sintoma de disfunção do AP. Calculou-se o IMC de 312 mulheres com disfunção do AP. A média de IMC foi de 28,1 kg/m². Dessas mulheres, cerca de 70% apresentavam sobrepeso ou obesidade, resultado maior do que o índice nacional de 59%. A base fisiopatológica da relação entre obesidade e disfunções do AP está na correlação entre o IMC e a pressão intra-abdominal. A identificação do sobrepeso e da obesidade deve fazer parte dos programas de reabilitação do AP, uma vez que a redução do peso corporal pode contribuir para redução da severidade da disfunção. Com o presente estudo observa-se que as mulheres que procuram tratamento fisioterapêutico para disfunções do AP apresentam índice de obesidade maior do que a população feminina nacional.
ASSUNTO(S)
índice de massa corporal obesidade assoalho pélvico
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