Psychometric properties of the Impulsive/Premeditated Aggression Scale in Portuguese community and forensic samples

AUTOR(ES)
FONTE

Trends Psychiatry Psychother.

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/02/2019

RESUMO

Resumo Introdução A agressão pode ser definida de acordo com as características de impulsividade ou premeditação. A impulsividade é definida como uma forma descontrolada e não planeada de agressão. Pelo contrário, a premeditação requer planejamento e orienta-se para um objetivo. Objetivos O objetivo deste estudo foi validar as propriedades psicométricas básicas da Escala de Agressão Impulsiva e Premeditada (Impulsive/Premeditated Aggression Scale – IPAS) para o português europeu. A escala avalia a agressão de acordo com características impulsivas e premeditadas, que são consideradas as formas predominantes do comportamento agressivo, e pode ser usada em contextos comunitário, forense e clínico. Métodos A escala foi aplicada a participantes de uma amostra comunitária (n = 957; 424 homens) e reclusos (n = 115, todos homens). Resultados A consistência interna e a confiabilidade indicaram que a escala possui boas propriedades psicométricas para as duas amostras. Os dados da análise de componentes principais (principal component analysis – PCA) demonstraram semelhanças com estruturas fatoriais previamente reportadas na literatura. Conclusão A escala revelou ser sensível à classificação bimodal da agressão em amostras comunitárias e forenses, indicando sua utilidade na caracterização de padrões agressivos.Abstract Introduction Aggression can be defined according to impulsive or premeditated features. Impulsivity is defined as an uncontrolled and unplanned form of aggression. On the contrary, premeditation requires planning and is goal-oriented. Objective The purpose of this study was to validate the basic psychometric properties of the Impulsive/Premeditated Aggression Scale (IPAS) into European Portuguese. The scale evaluates aggression according to impulsive and premeditated features, which are considered the predominant forms of aggressive behavior, and can be used in community, forensic and clinical settings. Methods Participants from a community sample (n = 957; 424 male) and incarcerated individuals (n = 115, all male) completed the IPAS. Results Internal consistency and reliability indicated that the scale has good psychometric properties in both samples. Data from a principal component analysis (PCA) demonstrated similarities to previous structures reported in the literature. Conclusions The scale demonstrated to be sensitive to the bimodal classification of aggression in community and forensic samples, indicating its utility in the characterization of aggressive patterns.

Documentos Relacionados