Proteína C-reativa ultrassensível não se associa com obesidade em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca
AUTOR(ES)
Schommer, Vânia Ames, Stein, Airton Tetelbom, Marcadenti, Aline, Wittke, Estefania Inez, Galvão, André Luís Câmara, Rosito, Guido Bernardo Aranha
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre obesidade e níveis de proteína c-reativa ultrassensível (PCR-us) em pacientes com insuficiência cardiac admitidos em um hospital terciário. Métodos: Estudo transversal com amostragem consecutiva de pacientes com insuficiência cardíaca hospitalizados. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, e o estado nutricional foi avaliado por meio de indicadores como índice de massa corporal (em kg/m2), circunferência da cintura (em cm), razão cintura-quadril, dobra cutânea tricipital (em mm) e dobra cutânea subescapular (em mm). Circunferência do pescoço (em cm) foi aferida bem como níveis séricos de PCR-us, em mg/L. Resultados: Em 123 pacientes, a média da idade foi 61,9±12,3 anos, e 60,2% eram do sexo masculino. A mediana de PCR-us foi de 8,87mg/L (3,34 a 20,01). Detectou-se tendência à correlação inversa entre circunferência do pescoço e PCR-us (r=-0,167; p=0,069). Na análise por regressão linear múltipla, após ajustes para idade, gravidade da doença (classificação NYHA III e IV, fração de ejeção baixa, disfunção ventricular esquerda durante a diástole) e quadros infecciosos, houve associação inversa entre PCR-us e circunferência do pescoço (ß=-0,196; p=0,03) e dobra cutânea subescapular (ß=-0,005; p=0,01) na amostra total, que não se manteve após estratificação para sexo. Conclusão: O aumento dos níveis de PCR-us em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca não se associou à obesidade.
ASSUNTO(S)
insuficiência cardíaca obesidade proteína c-reativa
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