Protection of nontarget structures in prostatic artery embolization

AUTOR(ES)
FONTE

Radiologia Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever a eficácia e a segurança da embolização de proteção na embolização de artérias prostáticas e discutir sua relevância clínica. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo, observacional, de um único centro, que inclui 39 pacientes submetidos a embolização de artérias prostáticas para tratamento de sintomas do trato urinário inferior relacionados a hiperplasia benigna da próstata, de junho de 2008 a março de 2018. O acompanhamento foi realizado em 3 meses e 12 meses, incluindo International Prostate Symptom Score, escore de qualidade de vida, antígeno prostático específico, ultrassom, ressonância magnética e urofluxometria. Resultados: Embolização de proteção foi realizada em 45 artérias: artérias retais médias em 19 (42,2%); artérias pudendas internas acessórias em 11 (24,4%); anastomoses com ramos da artéria pudenda interna em 10 (22,2%); artérias vesicais superiores em quatro (8,9%); e artéria obturatória em uma (2,2%). Houve um caso de embolização não alvo que provocou uma úlcera peniana, atribuída a refluxo de partículas para uma artéria não protegida. Não houve complicações relacionadas com os ramos protegidos. Os pacientes apresentaram melhora significativa em todos os resultados estudados (p < 0,05) e não relataram piora da função sexual durante o acompanhamento. Conclusão: Embolização de proteção pode ser realizada para diminuir embolização não alvo sem interferir nos resultados da embolização de artérias prostáticas. Além disso, não foi observado nenhum evento adverso diferente dos já esperados ou previamente publicados. A embolização de proteção na região pudenda é segura.

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