Prostituição, HIV/Aids e vulnerabilidades: a “cama da casa” e a “cama da rua”
AUTOR(ES)
Sousa, Renata Mota Rodrigues Bitu, Frota, Myrna Maria Arcanjo, Castro, Camila, Sousa, Fabrício Bitu, Kendall, Bernard Carl, Kerr, Ligia Regina Franco Sansigolo
FONTE
Cad. saúde colet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Introdução Este estudo busca compreender os limites e barreiras associados à prevenção e ao teste de diagnóstico do HIV entre profissionais do sexo feminino. Métodos Foram analisadas as narrativas sobre a relação entre práticas sexuais, prostituição, amor e família, associadas à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Utilizou-se a metodologia qualitativa do Rapid Anthropological Assessment (Avaliação antropológica rápida). A população pesquisada foi de 37 mulheres profissionais do sexo com idade entre 18 e 50 anos de Fortaleza, Ceará. Resultados A análise apontou que a decisão de realizar ou não o teste anti-HIV está muito mais vinculada à construção subjetiva sobre quem é o parceiro, cliente ou não, do que ao risco de se ter uma relação desprotegida. A compreensão provocou junto às participantes uma reflexão sobre a necessidade de gerenciar seus riscos de modo integral. Conclusão Conclui-se que estudar a produção de sentido pode contribuir para uma maior adesão dessas mulheres a práticas que, ao mesmo tempo, sejam seguras e viáveis, independentemente do parceiro.
ASSUNTO(S)
síndrome de imunodeficiência adquirida hiv prostituição vulnerabilidade em saúde
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