Prostituição, HIV/Aids e vulnerabilidades: a “cama da casa” e a “cama da rua”

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. saúde colet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

Resumo Introdução Este estudo busca compreender os limites e barreiras associados à prevenção e ao teste de diagnóstico do HIV entre profissionais do sexo feminino. Métodos Foram analisadas as narrativas sobre a relação entre práticas sexuais, prostituição, amor e família, associadas à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Utilizou-se a metodologia qualitativa do Rapid Anthropological Assessment (Avaliação antropológica rápida). A população pesquisada foi de 37 mulheres profissionais do sexo com idade entre 18 e 50 anos de Fortaleza, Ceará. Resultados A análise apontou que a decisão de realizar ou não o teste anti-HIV está muito mais vinculada à construção subjetiva sobre quem é o parceiro, cliente ou não, do que ao risco de se ter uma relação desprotegida. A compreensão provocou junto às participantes uma reflexão sobre a necessidade de gerenciar seus riscos de modo integral. Conclusão Conclui-se que estudar a produção de sentido pode contribuir para uma maior adesão dessas mulheres a práticas que, ao mesmo tempo, sejam seguras e viáveis, independentemente do parceiro.

ASSUNTO(S)

síndrome de imunodeficiência adquirida hiv prostituição vulnerabilidade em saúde

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