Progresso da ferrugem tropical do milho (Zea mays L.), sob diferentes tratamentos fungicidas
AUTOR(ES)
Costa, Frank Magno da, Barreto, Modesto, Koshikumo, Érika Sayuri Maneti, Almeida, Fernandes Antonio de
FONTE
Summa Phytopathologica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-09
RESUMO
A ferrugem tropical, cujo agente causal é o fungo Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar vem se destacando por sua agressividade à cultura do milho. Objetivou-se, com este trabalho, ajustar modelos matemáticos às curvas de progresso desta doença sob a ação de misturas de triazóis e estrobilurinas sobre o fungo na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Campus de Jaboticabal, no período de janeiro a maio de 2006, no delineamento de blocos casualizados completos com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados foram (mL de p.c./ha): 1 - testemunha; 2 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 500; 3 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 750; 4 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, estes aplicados às plantas no estádio V8; 5 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, este aplicado às plantas no estádio V8 e repetido quando esta encontrava-se no início do pendoamento e 6- azoxystrobin + cyproconazole, 450 + óleo mineral parafínico 0,50%, aplicado às plantas no estádio V8. Foram realizadas sete avaliações da severidade da doença com intervalos semanais, traçando-se a partir dos dados obtidos nestas avaliações as curvas de progresso da doença analisadas por meio do ajuste a três modelos matemáticos (monomolecular, logístico e de Gompertz). Calculou-se ainda a Área Abaixo das Curvas de Progresso da Doença (AACPD), resultante de cada tratamento. Procedeu-se à análise de variância dos dados e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos 4, 5 e 6 e esses proporcionaram menor AACPD e ainda que esses apresentaram eficiência de controle de 92 %, 97 % e 98 %, respectivamente. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados. Não foi observado diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos, no que se refere a produtividade.
ASSUNTO(S)
controle químico physopella zeae aacpd
Documentos Relacionados
- Análises citogenéticas e moleculares em populações de milho (Zea mays L.), teosinto (Zea mexicana L.) e em híbridos entre as duas espécies
- APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DO MILHO (Zea mays) NO CONTROLE DE DOENÇAS
- Análise molecular de bactérias endofíticas do gênero Bacillus isoladas de milho tropical (Zea mays L.)
- Determinação do coeficiente de cultura do milho (Zea mays L.) sob condições de semiárido brasileiro.
- Perdas de solo sob diferentes técnicas de cultivo de milho (Zea mays L.) no semi-árido brasileiro.