Prognóstico da hemorragia intracerebral em pacientes previamente tratados com estatinas
AUTOR(ES)
Romero, Flávio Ramalho, Bertolini, Eduardo de Freitas, Veloso, Vanessa Nogueira, Venturini, Leandro, Figueiredo, Eberval G.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
OBJETIVO: Inibidores da 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzima A (HMG-CoA) redutase, ou estatinas, têm sido associados com melhora do prognóstico após eventos encefálicos isquêmicos e hemorragia subaracnóidea, mas com um aumento do risco de evento encefálico hemorrágico (AVEh). Nós investigamos se o uso de estatinas prévio ao sangramento é associado com independência funcional em 90 dias. MÉTODO: Analisamos 124 pacientes consecutivos com AVEh com 90 dias de seguimento, selecionando 83 para um estudo coorte prospectivo entre 2006 e 2009. O uso de estatinas foi determinado pela entrevista ao paciente no momento da entrada ao hospital e complementado pela revisão do prontuário. Foi definido como independência funcional um GOS (Glasgow Outcome Scale) 4 ou 5. RESULTADOS: Estatinas eram usadas por 20/83 (24%) antes do AVEh. Não houve efeito benéfico do uso prévio ao AVEh de estatinas nas taxas de independência funcional (28% versus 29%, P=0,84) ou mortalidade (46% versus 45%, P=0,93). CONCLUSÃO: O uso de estatina pré-AVEh não é associado com melhora do prognóstico funcional ou taxa de mortalidade.
ASSUNTO(S)
hemorragia cerebral inibidores de hidroximetilglutaril-coa redutases
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