Produtividade de milho influenciada pelo efeito residual de fosfatos sedimentares em solo alto em cálcio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-11

RESUMO

RESUMO Avaliou-se o efeito residual de fosfatos sedimentares associado a doses anuais de fósforo em milho cultivado em um Cambissolo com elevado teor de cálcio trocável e pH 6,0. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas em faixa. As parcelas principais foram o fosfato de rocha de Bayóvar, o fosfato de rocha Itafós, o superfosfato triplo e um tratamento controle, sem aplicação de fosfatos. Estas fontes foram aplicadas a lanço e incorporadas no solo dois anos antes do presente estudo, com dose equivalente a 200 kg de P2O5 ha-1 e não houve preparo de solo nos anos subsequentes. Nas subparcelas, foram aplicadas as doses de 0, 60 e 120 kg de P2O5 ha-1 ano-1 através de superfosfato triplo no fundo do sulco de semeadura. O teor foliar de P, a produtividade de grãos e fósforo no solo pela resina de troca iônica foram avaliados. As diferenças na concentração de fósforo foliar entre os tratamentos com as fontes fosfatadas e o tratamento controle reduziram de 2013 a 2015. Em 2013 e 2014, os efeitos residuais dos fosfatos de rocha influenciaram a produtividade quando não houve aplicação anual de fósforo. Em 2015, a produtividade nos tratamentos com os fosfatos de rocha não foi superior ao controle, mas também não diferiu significativamente do superfosfato triplo. O teor residual de P no solo, extraído pelo método da resina, foi maior no tratamento com Itafós, entretanto, para esta fonte, a correlação entre o teor de P no solo e a produtividade foi fraca.

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