Produtividade de biomassa em sistemas agroflorestais e tradicionais no Cariri Paraibano
AUTOR(ES)
Martins, Júlio C. R., Menezes, Rômulo S. C., Sampaio, Everardo V. S. B., Santos, Ailton F. dos, Nagai, Mona A.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
As produtividades de biomassa de sistemas tradicionais (cultivos de milho e feijão, capim buffel ou palma) e agroflorestais (cultivos entre fileiras de gliricídia ou maniçoba) foram comparadas em experimento em parcelas subdivididas, de 2006 a 2009, em Taperoá, Paraíba. A precipitação média é de 600 mm. Nas parcelas agroflorestais as fileiras de árvores distavam 6 m, com 1 m entre árvores. No sistema tradicional, os cultivos produziram 33% mais biomassa e a biomassa de milho e feijão foi o dobro da produzida nos sistemas agroflorestais. O capim buffel foi o cultivo que mais produziu no sistema agroflorestal. No sistema tradicional os cultivos que mais produziram foram buffel e consórcio milho e feijão. A gliricídia produziu nove vezes mais biomassa de folhas, galhos finos e lenha que a maniçoba. Incluindo essas biomassas, a produtividade total nos sistemas agroflorestais foi 260% maior que nos sistemas tradicionais. Os coeficientes de variação da produtividade anual de biomassa foram menores nos sistemas agroflorestais. Portanto, a presença de árvores não só aumentou a produtividade total como conferiu maior estabilidade aos sistemas.
ASSUNTO(S)
agroecosisstemas semiárido manihot glaziovii gliricidia sepium
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