Principais fatores prognósticos e modalidades fisioterapêuticas associados à recuperação funcional em pacientes com paralisia facial periférica
AUTOR(ES)
Cappeli, Angela Juliana; Nunes, Hélio Rubens de Carvalho; Gameiro, Mônica de Oliveira Orsi; Bazan, Rodrigo; Luvizutto, Gustavo José
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
RESUMO Os pacientes com paralisia facial periférica (PFP) apresentam diversos graus de recuperação. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores prognósticos e as modalidades fisioterapêuticas associados à recuperação funcional em pacientes com PFP. Trata-se de um estudo coorte prospectiva de 33 pacientes. Foram coletadas variáveis de pacientes submetidos ao tratamento no centro de reabilitação: idade, sexo, fatores de risco, lado afetado, grau de paralisia facial (escala de House-Brackmann), início da reabilitação e modalidade de terapia (cinesioterapia; cinesioterapia associada à eletroterapia; cinesioterapia associada à eletroterapia e terapia de fotobiomodulação). Os desfechos foram: grau de movimento facial (House-Brackmann) e face scale aplicados 90 dias após o tratamento. O grau de PFP foi associado à recuperação funcional (RR=0,51, 95% IC: 0,51-0,98; p=0,036). O movimento facial foi associado com o tempo para iniciar a reabilitação (r=−0,37; p=0,033). Menor conforto facial foi observado entre as mulheres, pior conforto ocular em indivíduos com diabetes mellitus, pior controle lacrimal em indivíduos com PFP prévia e pior função social com o grau de PFP. Todas as modalidades apresentadas neste estudo tiveram o mesmo resultado na PFP. A recuperação da PFP foi associada ao grau de disfunção nervosa, ao tempo de início da reabilitação, ao sexo feminino, à hipertensão arterial sistêmica, ao diabetes mellitus e à PFP prévia, todos associados a piores desfechos na face scale.
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