Prevalência e preditores de depressão pós-AVC em idosos sobreviventes de acidente vascular cerebral
AUTOR(ES)
Santos, Emanuella Barros dos, Rodrigues, Rosalina Aparecida Partezani, Pontes-Neto, Octávio Marques
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
RESUMO Objetivos Identificar a prevalência de depressão pós-AVC (DPAVC) e seus preditores sócio-demográficos e clínicos nos idosos sobreviventes do acidente vascular cerebral (AVC) após alta hospitalar para casa. Métodos Nesse estudo transversal, 90 idosos sobreviventes do AVC foram avaliados 14 dias após alta hospitalar com as escalas a seguir: National Institutes of Health Stroke Scale, Medida da Independência Funcional (MIF), Escala de Depressão Geriátrica – 15 itens (EDG-15). DPAVC foi definida como escore > 5 na EDG-15. Depois da análise univariada, a regressão logística multivariada foi construída para identificar os preditores independentes da DPAVC. Resultados Quatorze dias após a alta hospitalar, 27,7% (IC95% = 18,1–37,2) dos idosos sobreviventes do AVC tinham DPAVC. A dependência funcional foi o único preditor independente da DPAVC (OR: 1.04 95%CI: 1,01–1,09; p = 0.02). Conclusão Após um AVC, sintomas depressivos são frequentes entre os idosos sobreviventes. O grau de dependência funcional é o principal preditor da DPAVC neste pacientes no Brasil.
ASSUNTO(S)
acidente vascular cerebral depressão idoso atividades cotidianas
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