Prevalência e fatores associados à prematuridade entre gestantes submetidas à inibição de trabalho de parto prematuro
AUTOR(ES)
Bezerra, Lucila Coca, Oliveira, Sonia M. Junqueira V. de, Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira
FONTE
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
OBJETIVOS: identificar a prevalência de parto prematuro em gestantes submetidas ao tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro e analisar os fatores associados. MÉTODOS: estudo transversal, com dados coletados de 163 prontuários de gestantes submetidas a tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro atendidas em 1995-2000, no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brasil. A variável dependente constituiu-se na ocorrência de parto prematuro e as independentes foram: idade, escolaridade, ocupação, paridade, companheiro, tabagismo, infecção urinária prévia, número de consultas pré-natal e intervalo interpartal. A análise foi feita pelo teste de associação pelo Qui-quadrado e modelos de regressão logística univariado e múltiplo. RESULTADOS: 66,3% das gestantes tiveram filhos prematuros e, em 22,7% dos casos, o parto ocorreu antes de 34 semanas. Houve associação estatística significativa entre parto prematuro e ser nulípara e apresentar número baixo de consultas pré-natal. CONCLUSÕES: atenção especial deve ser dada às gestantes nulíparas e com número reduzido de consulta pré-natal submetidas ao tratamento de inibição de trabalho de parto prematuro, com a finalidade de prevenir esse evento.
ASSUNTO(S)
prematuro trabalho de parto análise múltivariada
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