Prevalência e fatores associados à obesidade em idosos residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: classificação da obesidade segundo dois pontos de corte do índice de massa corporal

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-07

RESUMO

Estimar a prevalência e fatores associados à obesidade em idosos segundo dois pontos de corte do índice de massa corporal (IMC). Trata-se de estudo transversal de base populacional em amostra de idosos residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Avaliou-se o estado nutricional, pelo IMC, em 596 idosos, a partir de peso e estatura, referidos e validados. Utilizou-se regressão de Poisson múltipla com análise hierarquizada, com duas variáveis dependentes para definição da obesidade: IMC > 27kg/m² e IMC > 30kg/m², proposta de Lipschitz e da Organização Mundial da Saúde, respectivamente. A prevalência de obesidade foi 48,7% (IC95%: 44,6-52,7) para IMC > 27kg/m² e de 25,3% (IC95%: 21,9-29,0) para IMC > 30kg/m². Observou-se, nos dois modelos de regressão múltipla, associação da obesidade com sexo feminino e idade. Para o IMC > 27kg/m², observou-se associação com idade e tabagismo e, para o desfecho IMC > 30kg/m², com não prática de exercício físico. A prevalência de obesidade nos idosos foi elevada. Sugere-se, sob a ótica da saúde pública, a adoção de um ponto de corte de obesidade mais sensível, ou seja, IMC > 27kg/m² para a população idosa brasileira.

ASSUNTO(S)

idoso obesidade Índice de massa corporal avaliação nutricional prevalência

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