Prevalência dos tumores cutâneos de equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul
AUTOR(ES)
Souza, Tatiana M, Brum, Juliana S, Fighera, Rafael A, Brass, Karin E, Barros, Claudio S.L
FONTE
Pesquisa Veterinária Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-05
RESUMO
Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência das dermatopatias tumorais de equinos diagnosticadas no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul. Para isso, foram revisados os protocolos de biópsia de pele de equinos, arquivados no LPV-UFSM, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2009. Em todos os casos, foram considerados os diagnósticos morfológicos que constavam nos protocolos. Durante esse período foram submetidas ao LPV-UFSM 139 amostras cutâneas de equinos. Dessas 139 amostras, 108 (77,6%) eram de tumores cutâneos, neoplásicos ou não; os outros 31 casos consistiam de dermatoses não tumorais. Dos 108 equinos, 53 (49,1%) eram fêmeas e 37 (34,2% %) eram machos, em 18 (16,7%) casos não estava descrito no protocolo o sexo. Quanto à raça, 66 (61,1%) eram de raça pura e 13 (12%) não tinham raça definida; em 29 (26,9%) protocolos não havia a descrição da raça. A raça mais prevalente foi a Crioula (44/108 [40,7%]), o restante dos 22 equinos de raça pura pertencia a outras sete raças diferentes. Quanto à idade, as categorias mais prevalentes em ordem decrescente foram a de 1-5 anos (47/108 [43,5%]) e a de 6-14 anos (21/108 [19,5%]), cavalos com 15 anos ou mais representaram 11,1% (12/108). Apenas um cavalo tinha menos de um ano de idade. Em 27 protocolos não constava a idade. Os tumores mais prevalentes incluíram: sarcoide (62/108 [57,4%]); carcinoma de células escamosas (11/108 [10,2%]); pitiose (9/108 [8,3%]); tecido de granulação (7/108 [6,5%]; e o granuloma eosinofílico (4/108 [3,8%]). Os outros tumores contaram com aproximadamente 14% dos casos.
ASSUNTO(S)
doenças de equinos doenças de pele dermatologia dermatopatologia
Documentos Relacionados
- Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) do campus da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul
- Mamíferos do campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
- Estudo dos casos de ameloblastomas diagnosticados no Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Estudo da sobrevida de pacientes com câncer de mama atendidas no hospital da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
- Prevalência de esclerose múltipla em Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, Brasil