Prevalência de síndrome de burnout em médicos intensivistas de cinco capitais brasileiras
AUTOR(ES)
Tironi, Márcia Oliveira Staffa, Teles, José Mário Meira, Barros, Dalton de Souza, Vieira, Débora Feijó Villas Bôas, Silva Filho, Colbert Martins da, Martins Júnior, Davi Felix, Matos, Marcos Almeida, Nascimento Sobrinho, Carlito Lopes
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de burnout em médicos intensivistas que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto, pediátrica e neonatal, de cinco capitais brasileiras. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, com amostra aleatória e estratificada por conglomerado, de 180 médicos intensivistas de cinco capitais, representando as regiões geográficas brasileiras: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Salvador (BA), Goiânia (GO) e Belém (PA). Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos e o nível de burnout foi avaliado por meio do Maslach Burnout Inventory. Resultados: Foram avaliados 180 médicos, sendo 54,4% do sexo feminino. A média de idade foi 39 ± 8,1 anos, 63,4% com a especialização como a maior titulação, 55,7% com até 10 anos de trabalho em unidade de terapia intensiva e 46,1% possuíam título de especialista em terapia intensiva. A maioria (50,3%) tinha carga horária semanal de trabalho entre 49 e 72 horas, e o tipo de vínculo mais frequente foi empregado assalariado. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 50,6%, 26,1% e 15,0%, respectivamente. A prevalência de burnout foi de 61,7%, quando considerado nível alto em pelo menos uma dimensão e de 5% com nível alto nas três dimensões simultaneamente. Conclusão: Observou-se elevada prevalência da síndrome de burnout entre os médicos intensivistas. Estratégias para promoção e proteção à saúde desses trabalhadores devem ser discutidas e implementadas nos hospitais.
ASSUNTO(S)
esgotamento profissional/epidemiologia condições de trabalho médicos/psicologia doenças ocupacionais/epidemiologia prevalência unidades de terapia intensiva unidades de terapia intensiva pediátrica terapia intensiva neonatal
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