Prevalência de HIV, papilomavírus humano e sífilis na Penitenciária Feminina da Capital, São Paulo, 1997-1998

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

Mulheres encarceradas constituem um grupo especialmente vulnerável a infecções. A inexistência de programas oficiais de diagnóstico precoce, tratamento e prevenção contribuem para o aumento da incidência e prevalência de doenças, sobretudo as transmitidas sexualmente. Este artigo objetiva estimar a prevalência de infecção por HIV, HPV e sífilis em mulheres da Penitenciária Feminina da Capital - São Paulo/Brasil. Todas as mulheres da unidade prisional foram convidadas a participar do estudo que foi dividido em duas fases: (1) oficinas de prevenção às DST/AIDS e entrevista; (2) exames laboratoriais. A entrevista abordou conhecimento sobre as DST/AIDS, comportamento de risco e história reprodutiva. O total de 262 mulheres, com idade média de 32,4 anos e baixo nível de escolaridade, participou em mais de uma etapa do estudo. Foram observadas prevalências de 14,5% para infecção por HIV, 16,3% com sondas de HPV de alto potencial oncogênico, 4,8% com sondas de HPV de baixo potencial oncogênico e 5,7% para sífilis. Conclui-se que as DST/HIV constituem grave problema de saúde no sistema penitenciário que justificam medidas preventivas urgentes.

ASSUNTO(S)

hiv síndrome de imunodeficiência adquirida papilomavírus humano sífilis saúde da mulher

Documentos Relacionados