Prevalência de hipertensão arterial sistêmica autorreferida nos ambientes urbano e rural do Brasil: um estudo de base populacional

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-01

RESUMO

Este artigo objetiva estimar as prevalências da hipertensão arterial sistêmica autorreferida de adultos nos ambientes urbano e rural do Brasil e identificar possíveis associações, estratificadas por situação do domicílio. Utilizou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), incorporando as informações do plano amostral. Regressões logísticas foram utilizadas para obter as medidas de associação odds ratio (OR). A prevalência da hipertensão arterial sistêmica autorreferida no Brasil foi 20,9%, sendo 21% (urbana) e 20,1% (rural) (OR = 1,06). Em ambas as áreas, a chance de referir hipertensão arterial sistêmica aumentou com a idade, foi maior entre as mulheres, ex-fumantes, migrantes, portadores de morbidade, os de cor/raça não branca e portadores de plano de saúde. Também nas duas áreas, a hipertensão arterial sistêmica foi menor entre os trabalhadores e diminuiu com o aumento do número de anos de estudo. Todas as variáveis se mostraram associadas com hipertensão arterial sistêmica autorreferida, em ambas as áreas, entretanto puderam ser observadas diferenças nas magnitudes em sexo e faixa etária. Essas diferenças podem auxiliar na melhor forma de intervir nos serviços de prevenção e acesso de cada população.

ASSUNTO(S)

hipertensão pressão arterial população rural população urbana

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