Prevalência de fissuras orais não-sindrômicas em um hospital de referência no estado de Minas Gerais, Brasil, entre 2000 e 2005

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi analisar a prevalência de fissuras orais não-sindrômicas em crianças que receberam tratamento no Centro de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas, MG, Brasil. Todos os dados epidemiológicos deste estudo foram obtidos dos arquivos de 126 pacientes pediátricos com fissuras orais sem outra malformação adicional que compareceram ao Centro para tratamento entre 2000 e 2005. O predomínio das fissuras foi observado em caucasianos e a relação entre homens e mulheres foi de 1,3. Os homens foram 2,57 vezes mais atingidos por fissuras lábio-palatais (FLP) do que as mulheres. FLP com prevalência de 39,68% e fissuras labial isolada (FL) com prevalência de 38,09% foram as anomalias mais comuns, seguidas por fissuras palatinas isoladas (FP, 22,23%). As FLP completas e unilaterais (26,19%) foram as de maior prevalência, seguidas por FL incompletas e unilaterais (23,81%). O presente estudo mostrou a experiência de um Hospital de Referência em Minas Gerais; contudo, a verdadeira prevalência de fendas orais ainda é desconhecida. Nossos achados divergem dos de alguns poucos estudos anteriores por demonstrar prevalências similares de FLP e FL, e um acometimento maior de FLP em caucasianos do sexo masculino.

ASSUNTO(S)

fenda palatina fenda labial epidemiologia

Documentos Relacionados