Prevalência de condropatia patelar na ressonância magnética de 3,0 T
AUTOR(ES)
Krieger, Eduardo André Gomes; Karam, Francisco Consoli; Soder, Ricardo Bernardi; Silva, Jefferson Luis Braga da
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Objetivo: Estabelecer a prevalência de condropatia patelar em exames de ressonância magnética (RM) em campo de 3,0 T e associar os achados com características como gênero, idade e índice de massa corporal. Materiais e Métodos: Foram coletados exames de RM de joelho em campo magnético de 3.0 T no período de outubro de 2016 a setembro de 2017. Os exames foram analisados por radiologista com experiência em radiologia musculoesquelética, que verificou a presença de condropatia patelar e a classificou entre os quatro graus, de acordo com a classificação da International Cartilage Repair Society. Resultados: Foram avaliados 291 pacientes, com a realização de 389 exames de RM. Destes exames, 308 (79,2%) apresentavam condropatia patelar e apenas 81 (20,8%) não a apresentavam. A doença foi vista mais frequentemente nas mulheres, em indivíduos acima de 40 anos e em obesos. Quando classificada por graus, os mais leves (graus 1 e 2) foram mais observados em homens e jovens (< 30 anos) e os mais severos (graus 3 e 4) no sexo feminino, nos acima de 40 anos e nos obesos. Conclusão: A prevalência de condropatia patelar nos pacientes que realizaram RM foi elevada (79,2%), sendo maior no sexo feminino e nos indivíduos acima de 40 anos. Dentro da classificação da International Cartilage Repair Society, o grupo mais prevalente foi o grau 4.
Documentos Relacionados
- Condropatia patelar: uma breve visão histórica e de sua prevalência
- Comparação dos Níveis de Metabólitos Cerebrais Utilizando Espectroscopia de Prótons por Ressonância Magnética em 1.5T e 3.0T.
- Perda e Captura Eletrônica de Li2+ colidindo com Ar, na faixa de energia entre 0,5 e 3,0 MeV
- Endometriose pélvica: comparação entre imagens por ressonância magnética de baixo campo (0,2 T) e alto campo (1,5 T)
- EndNote 3.0