Prevalência de atividade física insuficiente em adolescentes do Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Leites, Gabriela Tomedi, Bastos, Gisele Alsina Nader, Bastos, Juliano Peixoto
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de atividade física insuficiente e fatores associados em adolescentes de 10 a 19 anos, residentes nos Distritos Sanitários da Restinga e Extremo Sul, Porto Alegre, RS. Este é um estudo transversal de base populacional por amostragem sistemática, com 967 adolescentes selecionados de forma randomizada, os quais responderam um questionário composto pelas seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, estar estudando, ocupação, nível socioeconômico, massa corporal e estatura, e atividade física insuficiente; definida como prática menor que 300 minutos semanais de atividade física, sem contar as aulas de educação física. A prevalência de atividade física insuficiente encontrada foi de 70,5%, sendo 58,9% nos meninos e 81,9% nas meninas. As prevalências mais altas de níveis insuficientes de AF foram observadas nos adolescentes que não se encontram estudando (p=0,01), sucedidos pelos da faixa etária entre 16 e 19 anos (p=0,05). Nos meninos, observou-se que, com o aumento da idade, ocorreu diminuição na prática de atividade física (p=0,05). Dentre os tipos de atividade, o futebol de campo e o andar de bicicleta mostraram-se os mais frequentes para os meninos, e a caminhada e o futebol de campo para as meninas. Conclui-se que foi elevada a prevalência de atividade física insuficiente nos adolescentes avaliados. Sexo feminino, não estar estudando e estar na faixa etária entre 16 e 19 anos, foram fatores que aumentaram os níveis de atividade física insuficiente. Assim, revela-se a importância de que sejam desenvolvidas intervenções para promoção da prática de atividade física nessa população.
ASSUNTO(S)
atividade motora epidemiologia estudos transversais fatores socioeconômicos
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