Prevalence of corrected arterial hypertension based on the self-reported prevalence estimated by the Brazilian National Health Survey

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/01/2020

RESUMO

O estudo teve como objetivo corrigir a prevalência autorreferida de hipertensão arterial sistêmica (HAS) obtida pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013). As estimativas de prevalência de HAS foram corrigidas pelos dados de sensibilidade/especificidade. Foram utilizados os valores de sensibilidade e especificidade de um estudo semelhante (mesma pergunta autorreferida, faixa etária e padrão de ouro). Foi utilizada também a análise de sensibilidade, com os limites superiores e inferiores dos intervalos de confiança enquanto parâmetros de sensibilidade e especificidade. A prevalência corrigida de HAS para o Brasil como um todo foi de 14,5% (autorreferida: 22,1%). As mulheres apresentaram uma prevalência mais alta de HAS autorreferida, mas depois da correção, os homens mostraram uma prevalência mais alta. Entre as mulheres mais jovens (18-39 anos), a prevalência autorreferida foi de 6,2%, caindo para 0,28% depois da correção. Nos idosos, não houve muita diferença entre a HAS autorreferida e a corrigida (51,1% vs. 49,2%). Para determinados grupos, os resultados corrigidos foram muito diferentes da prevalência autorreferida, o que pode ter um impacto relevante nas estratégias de saúde pública.The objective was to correct the self-reported prevalence of systemic arterial hypertension (SAH) obtained from the Brazilian National Health Survey (PNS 2013). SAH prevalence estimates were corrected by means of sensitivity/specificity of information. Sensitivity and specificity values from a similar study (same self-report question, age range and gold standard) were used to this end. A sensitivity analysis was also performed, by using the upper and lower limits of confidence intervals as sensitivity and specificity parameters. The corrected prevalence of SAH for Brazil as a whole was 14.5% (self-reported: 22.1%). Women presented a higher rate of self-reported SAH but, after correction, men were found to have a higher prevalence. Among younger women (18-39 age range), the self-reported prevalence was 6.2%, a value that, after correction, dropped to 0.28%. There was not much difference between self-reported and corrected SAH among the elderly (51.1% vs. 49.2%). For certain groups the corrected results were greatly different from the self-reported prevalence, what may severely impact public health policy strategies.

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