Pressão Arterial e Adaptações Hemodinâmicas após Programa de Treinamento em Jovens com Síndrome de Down

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/04/2015

RESUMO

Fundamento:As doenças cardiovasculares atingem as pessoas em todo o mundo. Pessoas com Síndrome de Down (SD) apresentam um risco até dezesseis vezes maior de mortalidade por doenças cardiovasculares.Objetivo:Avaliar os efeitos do exercício aeróbio e resistido na pressão arterial e variáveis hemodinâmicas de jovens com SD.Métodos:Participaram do estudo 29 jovens com SD, divididos em dois grupos: (TA) Treinamento Aeróbio (n = 14) e (TR) Treinamento Resistido (n = 15), idade 15,7 ± 2,82 anos. O programa de treinamento teve doze semanas, frequência de três vezes por semana para TA, e duas vezes, para TR. TA foi realizado com esteira/bicicleta, intensidade entre 50%-70% da FC de reserva. TR teve nove exercícios com três séries de doze repetições máximas. Avaliações de Pressão Arterial Sistólica (PAS), Pressão Arterial Diastólica PAD), Pressão Arterial Média (PAM) e variáveis hemodinâmicas foram realizadas batimento a batimento por meio do Finometer antes/após o programa de treinamento. Foram usados estatística descritiva, teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados e teste ANOVA two-way para medidas repetidas para a comparação das variáveis pré e pós-treinamento. Para correlacionar as variáveis hemodinâmicas, foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson. Utilizou-se o programa estatístico SPSS versão 18.0, adotando nível de significância (p < 0,05).Resultados:Após doze semanas de treinamento, aeróbio e/ou resistido, ocorreram reduções significativas pós‑intervenção nas variáveis de PAS, PAD e PAM.Conclusão:Sugere um efeito hipotensivo crônico do exercício aeróbio e resistido moderado em jovens com SD.

ASSUNTO(S)

pressão arterial / fisiologia hemodinâmica / fisiologia síndrome de down cardiopatias congênitas adolescente exercício treinamento de resistência

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