Predisposition to cancer and radiosensitivity

AUTOR(ES)
FONTE

Genetics and Molecular Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-12

RESUMO

Muitas doenças que predispõem ao câncer têm se mostrado radiossensíveis. A radiossensibilidade tem sido atribuída a problemas nos mecanismos de reparo de lesões de DNA induzidas ou a uma resposta alterada no "checkpoint" do ciclo celular. Embora existam discrepâncias entre os resultados obtidos por vários autores quanto à radiossensibilidade de indivíduos afetados pela mesma doença, essas discrepâncias podem ser atribuídas à grande variabilidade observada já na resposta de indivíduos normais à radiação. Até hoje, três testes têm sido comumente usados para avaliar a radiossensibilidade em células humanas: sobrevivência, micronúcleo e ensaio cromossômico em G2. Os três testes podem ser realizados usando tanto fibroblastos como linfócitos do sangue períférico e todos os três testes têm em comum grande variabilidade interindividual. Uma nova abordagem ao ensaio cromossômico em G2 que leva em consideração as eventuais diferenças entre indivíduos quanto à progressão do ciclo celular foi desenvolvida. Esta nova abordagem é baseada na análise de populações celulares em G2 homogêneas. Células são irradiadas e imediatamente estimuladas com meio contendo bromodeoxiuridina (BrdUrd). Então as células são amostradas em diferentes tempos pós-irradiação e a incorporação de BrdUrd é detectada em esfregaços de metáfases, sendo a contagem feita apenas em períodos de tempo que mostrem incidência similar de células marcadas em diferentes doadores. Usando essa abordagem foi possível reduzir a variabilidade interindividual do ensaio cromossômico em G2.

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