Predictive factors of subjective sleep quality and insomnia complaint in patients with stroke: implications for clinical practice
AUTOR(ES)
ROCHA, PATRICIA C. DA, BARROSO, MARINA T.M., DANTAS, ANA AMALIA T.S.G., MELO, LUCIANA P., CAMPOS, TANIA F.
FONTE
An. Acad. Bras. Ciênc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/08/2013
RESUMO
As queixas sobre os problemas do sono não têm sido bem identificadas após um Acidente Vascular Encefálico (AVE). O objetivo deste estudo foi investigar os fatores preditivos da qualidade do sono e das queixas de insônia em pacientes com AVE. Participaram 70 indivíduos, 40 pacientes (57 ± 7 anos) e 30 controles saudáveis (52 ± 6 anos) que foram avaliados pelo Índice de Qualidade de Sono Pittsburgh (IQSP) e Questionário de Hábitos do Sono. Os dados foram analisados pelo teste t de Student e regressão logística. Em média, os pacientes apresentaram má qualidade do sono (pacientes: 6,3 ± 3,5; controles: 3,9 ± 2,2, p = 0,002) e a queixa de insônia foi a mais prevalente (pacientes: 37,5%; controles: 6,7%, p = 0,007). A ausência de queixa de insônia (OR = 0,120 IC 95% = 0,017-0,873, p = 0,036) e a diminuição da latência do sono (OR = 0,120 IC 95% = 0,017-0,873, p = 0,036) foram os fatores de proteção da qualidade do sono. Sexo feminino (OR = 11,098; IC 95% = 1,167-105,559, p = 0,036) e sono fragmentado (OR = 32,040; IC 95% = 3,236-317,261, p = 0,003) foram os fatores de risco para a queixa de insônia. Nós sugerimos que as queixas de má qualidade do sono e da insônia sejam priorizadas durante o diagnóstico clínico dos distúrbios do sono no AVE.
ASSUNTO(S)
insonia disturbios do sono qualidade do sono acidente vascular encefalico
Documentos Relacionados
- Quality of life after stroke: impact of clinical and sociodemographic factors
- Chronic insomnia disorder as risk factor for stroke: a systematic review
- Subjective and objective evaluation of alertness and sleep quality in depressed patients
- Update on intravenous tissue plasminogen activator for acute stroke: from clinical trials to clinical practice
- Suicide in patients with stroke: epidemiological study