Predição de risco e incidência de olho seco em pacientes críticos
AUTOR(ES)
Araújo, Diego Dias de, Almeida, Natália Gherardi, Silva, Priscila Marinho Aleixo, Ribeiro, Nayara Souza, Werli-Alvarenga, Andreza, Chianca, Tânia Couto Machado
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
17/05/2016
RESUMO
Objetivos: estimar a incidência de olho seco, identificar os fatores de risco e estabelecer modelo de predição de risco para seu desenvolvimento, em pacientes adultos, internados em unidade de terapia intensiva de um hospital público. Método: coorte concorrente, realizada entre março e junho de 2014, com 230 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada, com análise de sobrevida e multivariada, com regressão de Cox. Resultados: dos 230 pacientes, 53% desenvolveram olho seco, com tempo médio para aparecimento de 3,5 dias. As variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta, o tempo para ocorrência de olho seco foram: O2 em ar ambiente, piscar os olhos mais de cinco vezes por minuto (fatores de menor risco) e presença de doença vascular (fator de maior risco). Conclusão: o olho seco é um achado comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva de adultos e cuidados para sua prevenção devem ser estabelecidos.
ASSUNTO(S)
síndromes do olho seco doenças da córnea unidades de terapia intensiva enfermagem diagnóstico de enfermagem
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