Práticas relacionadas à sepse tardia em prematuros de muito baixo peso
AUTOR(ES)
Bentlin, Maria Regina, Rugolo, Ligia M.S.S., Ferrari, Ligia S.L.
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
OBJETIVO: Conhecer as práticas relacionadas a sepse tardia (ST) nos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (RBPN) e propor estratégias para redução da ST. MÉTODOS: Estudo transversal, multicêntrico da RBPN, aprovado pelo CEP. Três questionários sobre higienização das mãos, cateteres vasculares e diagnóstico/tratamento da ST foram elaborados e enviados aos coordenadores de cada centro. O centro com a menor incidência de ST foi comparado aos demais. RESULTADOS: Todos os 16 centros responderam aos questionários. Quanto à higienização das mãos: 87% usam chlorhexidine ou álcool 70%; 100% álcool gel; almotolia/leito em 80% (50% dispõem de um dispensador para cada dois leitos); Treinamento prático ocorre em 100%, teórico em 70% dos centros e 37% treinam uma vez/ano. Cateteres: 94% têm protocolo para passagem, 75% grupo de inserção. Diagnóstico/tratamento: hemograma e hemocultura são usados em 100% dos centros; PCR em 87%; 75% usam escores hematológicos; oxacilina e aminoglicosídeo são usados como terapia empírica em 50% dos centros. Características do centro com menor incidência de ST: rigorosa higienização das mãos; grupos de inserção e manutenção de cateteres; uso de hemocultura, PCR e escores hematológicos para diagnóstico da ST; tratamento empírico com oxacilina e aminoglicosídeo. CONCLUSÕES: O conhecimento das práticas de cada centro permitiu identificar aspectos a serem aprimorados como estratégia para a redução da ST incluindo: uso de álcool gel, treinamento em higienização das mãos, implantação de grupos de cateteres e uso racional de antibióticos.
ASSUNTO(S)
sepse recém-nascido prematuro higiene das mãos prevenção & controle
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